O que causa a perda de memória?
Atualizado: 5 de jun. de 2023
É completamente normal esquecermos algo de vez em quando. O problema é quando isso se torna algo frequente, podendo até mesmo ser algum transtorno neurológico.
Precisamos estar atentos quando se torna um caso preocupante e hora de procurar um médico. Esquecimentos como o ano em que estamos, caminhos que fazemos com frequência, dificuldade para conversar e lembrar palavras corretas, são alguns dos sinais em que devemos começar a nos preocupar.
Como podemos prevenir a perda de memória?
O indicado é manter um hábito de vida mais saudável, uma boa alimentação balanceada, prática de exercícios físicos, tudo isso aliado a manter seu cérebro ativo, com atividades que ajudem nessa parte, como a leitura, jogos, estudos, meditação, técnicas de relaxamento etc.
Quais as principais causas da perda de memória?
Estresse e ansiedade: momentos estressantes ativam muitos neurônios e regiões do cérebro, assim o sobrecarregando e dificultando sua atividade.
Pode ser tratado com psicoterapia, meditação, yoga, exercícios físicos e em casos mais intensos, ansiolíticos.
Falta de atenção: é muito mais fácil esquecer detalhes quando estamos distraídos, nesse caso, a perda de memória não quer dizer que estamos com um problema de saúde.
Pode ser tratado com atividades que estimulem o cérebro, como a leitura, palavras cruzadas, meditação.
Deficiência de nutrientes: a deficiência de vitaminas como B1 e B12 está ligada às perdas significativas de memória, a carência de B12 altera o funcionamento cerebral.
Pode ser tratado com a reposição das vitaminas com uma alimentação equilibrada, uso de suplementos ou injeções.
Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem causar danos consideráveis nas funções cognitivas, quando consumidos por longos períodos e em doses altas, provocando confusão mental e prejudicando a memória.
Pode ser tratado com a troca ou suspensão dos medicamentos, mas cabe ao médico investigar a respeito para saber as possíveis causas das alterações da memória.
Uso de drogas e álcool: as substâncias contidas nesses produtos podem comprometer a oxigenação do cérebro, o uso das drogas sintéticas pode alterar o funcionamento do cérebro.
Podemos evitar se consumirmos com moderação, mas em casos de dependência, o tratamento e avaliação do paciente pode envolver diversos profissionais da saúde.
Sono reduzido: quando dormimos pouco, começamos a sentir fadiga, assim interferindo na capacidade cerebral de consolidar e recuperar informações. Devemos dormir, em média, de 6 a 8 horas por dia, caso contrário, o foco, raciocínio e atenção podem ser prejudicados, levando à perda de memória.
Pode ser tratado com hábitos regulares, como se deitar e se levantar no mesmo horário, não consumir cafeína após as 17h, não usar celular/tv até 1h antes de se deitar. Em caso de insônia, se gerado por problemas de ansiedade, podemos tratar com ansiolíticos.
Alzheimer: a doença interfere na capacidade de raciocínio, compreensão e controle de comportamento. Também existem outros tipos de demência que causam alterações na memória, principalmente em pessoas idosas, como corpúsculo de Lewy e Parkinson.
O neurologista ou geriatra deve orientar sobre as medicações e sobre atividades como terapia ocupacional e fisioterapia para que o paciente possa manter suas funções por mais tempo possível.
Hipotireoidismo: problemas na tireoide reduzem a produção dos hormônios T3 e T4, as quais ajudam a regular a função do cérebro.
Pode ser tratado com medicamentos, a dose é adaptada de acordo com o grau da doença.
A perda de memória está associada a diversos problemas, mas felizmente, a maioria das causas podem ser prevenidas ou revertidas.
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